Os ataques de pânico estão relacionados com o aumento dos níveis de ansiedade para picos de intensidade extremamente elevados, sentidos como incapacitantes, bloqueantes, dando origem a um desconforto extremo. Falta de ar, medo, palpitações, sensação de perigo iminente, fraqueza extrema, bem como, pensamentos relacionados com a morte podem ser alguns dos sintomas apresentados com maior frequência por quem está a passar por esta desagradável experiencia.
São geralmente descritos como uma sensação súbita e intensa de medo, sendo resultado da ansiedade extrema experienciada. São também suscetíveis de ocorrerem durante o sono, em casa, no trabalho ou em qualquer outro contexto do dia-a-dia.
Ataque de Pânico é diferente de Síndrome de Pânico.
O Ataque de Pânico está relacionado com um acontecimento, descreve um evento único. O Síndrome de Pânico refere-se à ocorrência de ataques repetidos, ao permanente estado de vigília na procura de antecipar o próximo ataque e na adoção de comportamentos que procurem evitar os locais onde foram desencadeados os últimos.
Sintomas mais comuns:
Principal causa do Ataque de Pânico
A principal causa do ataque de pânico é a ansiedade, sendo muito frequente a pessoa apresentar algum transtorno ansioso de base que vai piorando ao longo do tempo se nenhum tratamento for realizado.
Consequências do Ataque de Pânico
É natural que a pessoa que tenha experienciado um ataque de pânico em determinada ocasião, não queira voltar a realizar a mesma atividade que o desencadeou. Assim sendo, quem experienciou o ataque de pânico enquanto conduzia no trânsito pode não querer voltar a conduzir, quem o experienciou no local de trabalho pode não querer voltar ao mesmo, ponderando inclusive, mudar de profissão. Deste modo, percebemos bem como a pessoa fica “presa” a uma rotina bastante restrita e limitada às suas zonas de conforto, dificultando de forma significativa o estabelecimento de novas relações, dificuldades para manter as relações existentes e em se desenvolver profissionalmente.