A forma como nos relacionamos com os outros e os outros connosco é a principal fonte, quer de gratificação, quer de frustração. Os relacionamentos podem ser mais íntimos, marido/mulher, família, amigos ou mais casuais, como o são geralmente, as relações profissionais e sociais que estabelecemos. Seja qual for a situação em que se encontra, todos os seus relacionamentos são um campo fértil para o despertar de sentimentos e emoções que deixam marca na forma como as pessoas se relacionam no seu dia-a-dia. Se existir uma hierarquia a “mediar” essa relação, o sofrimento pode tornar-se difícil de suportar, por exemplo, um chefe muito exigente e maldisposto. Aliás, o sofrimento, passa a ser “normal”, “faz parte”. Frequentemente, estes sentimentos resultam em falhas de comunicação, em zanga, mágoa, desilusão, ressentimento, sensação de desvalorização, inferioridade e consequente desamparo e desespero. Os nossos relacionamentos são uma fonte sensível, quer de angústia, como de grande alegria e satisfação.

Trabalhar com um psicoterapeuta sensível às suas particularidades, atento ao que vive e sente, vai estimular a construção de uma relação empática e de confiança, promotora de uma maior e melhor compreensão da forma como os vínculos relacionais, afetivos são estabelecidos, procurando desta forma melhorar a sua capacidade para lidar e resolver conflitos e diferenças. A psicoterapia ajuda as pessoas a reconhecerem os seus padrões de relação e a desenvolver outras formas de ser e estar no mundo, na relação consigo próprio e com os outros, potenciando o surgimento de novas relações ou uma melhoria nas existentes.